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Reflexões sobre meus 50 anos de casamento

  • Foto do escritor: Aloysio Xavier
    Aloysio Xavier
  • 2 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Ao comemorar nossos cinquenta anos de casado, primeiro é preciso lembrar nossos pais, que nos deram a vida.

De meu pai, particularmente, que me ensinou tantas e tantas coisas, como ter cuidado com a alimentação, com o sol, a respeitar a natureza, e ver nela o Sagrado, a perceber o visível nas coisas invisíveis, a amar a música e as estrelas, a apreciar a beleza do céu, sobretudo também alertava sabiamente para os perigos da vida. Das adversidades do dia a dia, das ilusões que criamos, e que tanto nos atrapalha, nos perigos das falsas avaliações, e particularmente.

A necessidade de exercícios físicos, e a manutenção da saúde.

Aos pais do Beto, sobretudo a minha sogra, que o criou, na dignidade, no sentido da moral, do trabalho, dando sempre bons exemplos.

Quando me casei, era muito jovem, e absolutamente sem experiências para criar um novo lar, e ela me aceitou mesmo assim, fazendo até uma festinha em sua casa, para comemorarmos nosso casamento, pois nessa época minha mãe havia falecido, e passávamos por dificuldades.

Nesses 50 anos, o coração do Beto, só bateu para nos auxiliar, nos amparar, e ao longo de todo este tempo, sempre mostrando aos filhos, o sentido de moral e honra. Sem os quais ele não poderia viver.

Tudo foi muito difícil, pois somos pessoas extremamente diferentes, porém com uma coisa muito forte em comum; ambos fomos criados em lares dignos e amorosos.

Uma jornada tão longa não se faz sozinho. Não poderia deixar de citar nesses 50 anos, minhas irmãs, que tanto me ajudaram cada uma a seu modo.

Aos meus cunhados, na figura do tio Jorge, (com paciência, e com ensinamentos para todos os sobrinhos), tio Juca, (sempre mostrando o novo e ajudando bastante), tio Akira, (com seus longos conselhos, e suas longas histórias, à moda oriental). Todos sempre participando, auxiliando.

E confesso, eu não era nada fácil.

A minha irmã Regina, que tanta força me deu, para que eu estudasse, e aproveitasse assim o talento que recebi de Deus.

Aos meus sobrinhos queridos, Nelson. Fabio, Guilherme, Ceres, e os que já partiram para a pátria espiritual, os queridos, pranteados, inesquecíveis, e muito amados: Régis e Kiko.

Talvez por eles sobrinhos, e por meus filhos, Henrique e Junior, eu tenha lutado tanto para me tonar uma pessoa melhor, lutado tanto por uma evolução psicológica e espiritual, para mostrar a eles, que através da luz do conhecimento, da introspecção da vontade de querer podemos sempre sermos melhores .

A minha amiga Célia, que me acompanha desde minha mocidade, sempre presente, nas horas difíceis, me dando alento, conforto, carinho, e minhas noras Sandra e Claudia, e também Camila e Rafael, e a todos que fizeram parte da longa estrada de nossas vidas; minha e do Beto, nos ajudando, nos dando esperanças coragem força, na árdua luta pela vida, eu agradeço do fundo do coração.

Minha eterna gratidão.


 
 
 

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